Arquitetura Integrada


Estabelecida como
“conceito” atualmente, a Arquitetura Integrada está em alta no mercado e cada
vez mais presente no cotidiano das pessoas. Um projeto desse modelo começa com
o desenvolver de ideias, depois tem-se a união dessas ideias e como resultado, os
pensamentos conjuntos que refletem em ambientes conjuntos.  O que se
inicia como crítica deve se materializar até o fim, sem partir esse “elo”. As
figuras que compõem o local seguem uma ordem organizada de aspectos e todas
essas captações são percebidas pelo homem como sujeito ativo, usuário e
organizador do espaço. 

A arquitetura não
provém de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas dos elementos
construtivos   que   encerram o espaço, mais precisamente do vazio,
do espaço encerrado, do espaço interior em que os homens andam e vivem em
ritmo, escala, balanço e massa. (BRUNO ZEVI, 1992)

 

A adaptação do espaço acontece com as decisões tomadas pelo arquiteto,
sempre priorizando as atividades que irão acontecer em cada ambiente. Através
da concretização da proposta, é possível oferecer experiências e sensações,
partindo das seguintes características: amplitude do meio, circulação
ergonômica e comunicação inteligente entre os ambientes.

Através do volume do
espaço nos movemos, percebemos formas, ouvimos sons (…). Na sua forma visual,
suas dimensões e escalas, a qualidade da sua luz, todas essas qualidades
dependem da nossa percepção dos limites espaciais definidos pelos elementos da
forma. À medida que o esboço começa a ser capturado a arquitetura começa a
existir. (FRANCIS CHING, 2016)

 

Existem várias possibilidades de se implantar um projeto de modelo
integrado, utilizando apenas uma característica ou até mesmo a junção de todas
elas.  O primeiro recurso mais utilizado é a amplitude dos espaços. Aplicado
bastante em projetos residenciais e comerciais, permite que a sensação de
grandeza ao deixar de lado as divisões de ambientes e a amontoação de objetos
que atrapalhem a visão geral do ocupante. É permitido também através dessa
flexibilização o a socialização e promoção de atividades diversificadas para os
frequentadores do lugar.

 

Outro ponto presente
nesse método se refere à circulação ergonômica. Por meio de desenhos técnicos,
é programada a utilização futura dos espaço para os posteriores usuários, fazendo
com que haja adaptação de acordo com as ações que serão executadas. A norma que
rege os padrões de acessibilidade é a NBR 9050, nela estão registrados todos os
padrões construtivos que garantem o conforto e a segurança das pessoas que
transitam por determinado local.

 

Os benefícios da
comunicação das áreas externas com as internas de uma edificação são diversos,
tanto para os indivíduos que ali transitam, quanto para a própria construção. O
contato com a natureza gera a salubridade, relacionada à saúde humana, tem parâmetros
a serem contemplados na hora da estruturação e estão presentes na NBR 15575.
Seguindo as instruções descritas, se consegue evitar a umidade, vibrações,
deterioração por agentes biológicos, entre outros. E por fim, com a diminuição
de divisórias para os ambientes, é permitida a flexibilização maior dos
espaços, tornando o ambiente mais dinâmico para as diferentes atividades que
ali poderão existir. Com o ganho de área, é permitido colocar mais mobiliário
que acomode os receptores. 

 

  



























Arquiteta Bruna Moura


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